
Foram avaliadas 275 famílias com crianças entre 2 meses e 4 anos, medindo a exposição dessas crianças a conversas de adultos com adultos, conversas de adultos com crianças e sua exposição à televisão. Foram feitos ajustes para atributos socio-econômicos. As crianças foram submetidas a um teste de linguagem para saber como se comunicavam. Aquelas expostas a conversações tiveram um desempenho seis vezes melhor que as outras. Elas tinham um vocabulário mais rico e cometiam menos erros – possivelmente porque as conversas davam a chance dos adultos corrigirem erros gramaticais comuns da infância. Aquelas crianças que principalmente ouviam histórias ou conversas de adultos sem que participassem delas apresentaram certo progresso, mas descrito como “frágil”. Aquelas que assistiam mais televisão não mostraram desenvolvimento, mas, diferente do que se pensa, também não mostraram efeitos negativos na linguagem.
Os especialistas esclarecem que não basta apenas conversar com as crianças, é importante engajá-las na conversa e estimulá-las a participar com seus comentários.
A cada dia uma criança escuta cerca de 13 mil palavras faladas por adultos e participa de cerca de 400 conversas com adultos. Quanto mais conversa, mais oportunidades para correções que ajudam no aprendizado e no uso de novas palavras, ampliando o vocabulário.
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