Tireopausa

Tireopausa

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Estima-se de que 5% da população americana é acometida com disfunções na glândula tireóide, sendo que a maior parte dessas pessoas sofre de sinais, sintomas e múltiplos problemas que são, equivocadamente,confundidos com problemas “normais” do envelhecimento.
Fadiga crônica, incapacidade de concentração, letargia, insônia, ganho de peso, resistência à insulina, incapacidade de perder peso, baixa resistência ao esforço físico, depressão, déficits de memória, hipercolesterolemia, dentre outros tantos problemas, estão, na realidade, intimamente relacionados com o declínio da capacidade de produção hormonal da tireóide.

A tireóide é uma pequena glândula em forma de borboleta situada na face anterior do pescoço e logo abaixo do pomo de adão. É formada por pequenos sáculos preenchidos por uma proteína rica em iodo denominada tireoglubulina. Sua principal função é regular o metabolismo e o ritmo com que o nosso organismo produz, utiliza e armazena energia.
Seus principais hormônios são a tiroxina (T4) e a triiodotironina (T3). Cerca de 93% da produção diária da tireóide é de T4, enquanto que T3 é produzido principalmente por conversão nos tecidos periféricos. Embora produzido em quantidade maior, para um perfeito equilíbrio do nosso, nós precisamos, igualmente, de T4 e T3, uma vez que, por ser o primeiro a ser liberado, além de produzido em grandes quantidades, a principal função do T4 não é agir diretamente nos tecidos, e sim, ligar-se no sangue a uma proteína transportadora de hormônios tireoidianos denominada TBG, permitindo que T3 (o verdadeiro hormônio), fique inteiramente livre para viajar pela corrente sanguínea e ligar-se rapidamente aos tecidos-alvo que dele necessitam, exercendo, desta maneira, a sua vital função de regulador metabólico.

Ignorando esse imprescindível passo fisiológico, os tratamentos convencionais para o hipotireoidismo utilizam-se de hormônios sintéticos, ou seja, a chamada levo-tiroxina sódica (T4 sintético), fazendo com que um grande número de pessoas, mesmo seguindo fielmente a prescrição recomendada, permaneçam apresentando sinais e sintomas claramente indicativos de que o tratamento não esta funcionando.

Estudos conduzidos ao longo dos últimos 10 anos em diferentes centros de pesquisa no mundo, incluindo-se ai dois grandes trabalhos realizados em Stanford University e na Harvard Medical School, são unânimes em apontar um grave problema. A maior parte das pessoas faz tratamento para hipotireoidismo utilizando T4 sintético, converte este hormônio em T3 REVERSO, ou seja, uma forma de hormônio INATIVA e que não tem capacidade de agir no nosso organismo. Portanto, para que se possa obter resposta e eficácia terapêutica, se faz mandatório a reposição não só de T4,mas também de T3, respeitando as suas proporções e equivalências metabólicas, além de termos de abandonar os hormônios sintéticos e substituí-los por hormônios Bioidênticos, que tem a mesma estrutura molecular tridimensional encontrada nos hormônios humanos, permitindo obter o que chamamos de resposta celular fisiológica e, mais importante, a indispensável e desejada eficácia terapêutica.

Produzido na hipófise anterior e com missão específica de controlar a normalidade das funções tiroidianas, o TSH é um hormônio fundamental para se compreender a plena capacidade de produção tireoidiana.

Funcionando como um verdadeiro sinalizador, todas as vezes que a tireóide não esta conseguindo produzir a quantidade de hormônios necessária para atender as exigências metabólicas, o TSH passa a ser secretado em maior quantidade pela hipófise e tem os seus níveis elevados no sangue. Ou seja, quanto mais elevado o TSH no sangue, mais deficiente estará a função tireoidiana.

Ocorre que os níveis de normalidade ainda empregados pela grande maioria dos laboratórios de análises clínicas para as dosagens de TSH estão totalmente absoletos. Um grande número de estudos científicos aponta para o fato de que se os níveis de TSH estiverem acima de 2,0 pg/ml, isto é uma indubitável indicação do chamado hipotireoidismo sub-clínico. Significa que as pessoas ainda não estão doentes, porém, já apresentam claros sinais de algo não vai bem, e pior ainda, se a função da tireóide não for otimizada através de um correto reequilíbrio hormonal, a maioria destas pessoas irá,ao longo do tempo, evoluir para hipotireoidismo francamente estabelecido (doença ativa). Fica evidente a grande diferença entre agir rápida, preventiva e profilaticamente ou esperar de forma contemplativa pelo aparecimento de doenças. Efeitos da deficiência desse hormônio: 
Aumento da proporção de gordura corporal;
Diminuição da massa muscular;
Tendência à anemia;
Tendência à osteoporose;
Diminuição do desejo sexual;
Alterações do desempenho sexual (dificuldade de ereção);
Dificuldade de concentração;
Problemas de memória;
Apatia e depressão;
Queda de cabelo
Dr Gustavo Coutinho de Andrade



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