A Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) é uma nova modalidade de tratamento médico capaz de estimular o cérebro através de um método indolor, não-invasivo e simples de ser aplicado. É realizada através de um aparelho estimulador do qual sai um cabo que termina em uma bobina. Através da bobina passa uma corrente elétrica de alta intensidade que cria um campo magnético (como um eletro-ímã) focalizado. A bobina é colocada próximo à região que se quer estimular.
Dependendo da necessidade de cada paciente, o campo magnético do aparelho pode ser ajustado para induzir alterações inibitórias ou excitatórias na região cerebral a qual se quer estimular. A intensidade do estímulo também pode ser regulado de acordo com as necessidades individuais de cada um, por isso a avaliação inicial antes do tratamento é fundamental para a personalização do tratamento.
Atualmente a Estimulação Magnética Transcraniana vem sendo amplamente estudada e tratada em diversas doenças, tais como: tratamento da depressão, fibromialgia, dor crônica, ansiedade, esquizofrenia, síndrome do pânico, transtorno obsessivo compulsivo (TOC), transtornos de deficiência de atenção com ou sem hiperatividade, transtorno do stress pós-traumático (TSPT), reabilitação do AVC, tiques, síndrome de Tourette, epilepsia, esclerose múltipla, zumbido, doença de Parkinson, transtorno bipolar entre outras.
O primeiro equipamento de Estimulação Magnética Transcraniana ou EMT semelhante ao que é utilizado hoje surgiu em 1975 na Grã-Bretanha. Em 1985, a Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) foi desenvolvido para uso científico no Reino Unido por Dr. Anthony Baker. Em 1992, a Estimulação Magnética Transcraniana começou a ser aplicada para tratamento da depressão. A técnica foi aprovada pela FDA (Food and Drug Administration), agência reguladora dos EUA, em 2008. No Brasil, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) regulamentou o uso do aparelho de Estimulação Magnética Transcraniana em março de 2006.
No Brasil, os melhores centros acadêmicos em medicina como a USP, já possuem há muitos anos um setor específico para Estimulação Magnética Transcraniana. No Rio de Janeiro, em 2006, eu fui o primeiro médico a utilizar o tratamento com Estimulação Magnética Transcraniana na Clínica Neurológica do Hospital Naval Marcílio Dias para tratamento da Depressão, dor crônica, reabilitação do AVC e doença de Parkinson. Em 2008 fundei a primeira clínica de neurologia com Estimulação Magnética Transcraniana no Rio de Janeiro.
Antes de iniciar o tratamento com Estimulação Magnética Transcraniana o paciente é devidamente avaliado pelo médico . O número de aplicações não é padronizado, cadas caso deve ser avaliado individualmente. Há um certo consenso de que não deve ser previamente fixado, pois depende de vários fatores como: diagnóstico, gravidade, refratariedade e cronicidade. Após a consulta especializada em neurologia e Estimulação Magnética Trasncranina (EMT) com duração média de 1hora e meia, é traçado um plano de tratamento com Estimulação Magnética Transcraniana, ou seja, área cerebral a ser estimulada, a intensidade do estímulo, duração de cada sessão e frequência (inibitória x excitátoria).
A maioria dos pacientes requerem entre 10 a 20 sessões. Após estas sessões iniciais as sessãos de Estimulação Magnética Transcraniana podem ser espaçadas gradativamente e ser realizado o tratamento de manutenção (por ex: semanal, quinzenal, mensal, bimestral, conforme a avaliação e indicação). Cada sessão de Estimulação Magnética Transcraniana tem duração média aproximada de 30 minutos. O local de aplicação da Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) é realizado em uma sala especial na própria Clínica Neurológica.
Características do tratamento com Estimulação Magnética Transcraniana ou EMT:
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