As recomendações oficiais do governo sobre a ingestão de vitamina D são demasiadamente baixas para uma boa saúde, alerta o diretor do Sunlight, Nutrition, and Health Research Center.
“A atual diretriz dietética, aproximadamente 400 UI/dia, foi baseada na quantidade de vitamina D em uma colher de óleo de fígado de bacalhau, o que impediu o raquitismo”, disse William B. Grant.
Os cientistas inicialmente assumiram que o papel principal da vitamina D no organismo seria na produção de ossos e dentes fortes. Pesquisas mais recentes, no entanto, demonstram que em níveis mais elevados, a vitamina D ajuda a prevenir e até tratar doenças crônicas, incluindo câncer, doenças cardiovasculares e diabetes, infecções bacterianas e virais e doenças auto-imunes, incluindo asma, diabetes tipo 1, esclerose múltipla e possivelmente a artrite reumatoide.
O corpo produz naturalmente a vitamina D com a exposição à radiação UVB da luz solar.
“Com a exposição ao sol de corpo todo, pode-se produzir, no mínimo, 10.000 UI/dia, em um curto espaço de tempo”, diz Grant. “Os efeitos adversos, tais como hipercalcemia foram encontrados, em geral, apenas para 20.000 a 40.000 UI/dia por períodos muito longos.”
Grant alerta que em pessoas com certas condições de saúde (tais como certos tipos de câncer ou condições hormonais), altos níveis de vitamina D, mesmo da luz solar podem ser prejudiciais. Para outros, Grant recomenda uma ingestão de vitamina D diária de 2.000 UI por dia para as pessoas com pele clara, 3.000 UI por dia para aqueles com pele muito escura e 6.000 UI por dia para mulheres grávidas ou lactantes.
As recomendações atuais do governo para as mulheres grávidas são apenas 200 UI por dia.
A luz solar continua a ser a melhor maneira de obter a vitamina D, mas apenas com exposição suficiente.
“Devido ao estilo de vida atual nos Estados Unidos, a maioria das pessoas não passa tempo suficiente ao sol para produzir os maiores níveis séricos da D associados à saúde ótima”, adverte Grant.
Para a produção ideal de vitamina D da luz solar, Grant recomenda expor “tanto do corpo quanto possível, sem protetor solar, perto do meio-dia, o momento em que a nossa sombra é menor que sua altura, por 10 a 30 minutos, dependendo da pigmentação da pele, tomando cuidado para não se tornar rosado, avermelhado ou se queimar”.
Referências
Fonte NaturalNews.com