Foi publicado no dia 15 de abril um artigo interessante na revista The American Journal of Clinical Nutrition (clique aqui para ver na íntegra) a respeito da importância de vitaminas do complexo B e bons níveis de ômega-3 na atrofia cerebral. Segue o resumo do trabalho:
Atrofia do cérebro em idosos cognitivamente prejudicados: a importância de ácidos graxos de cadeia longa ω-3 e status de vitamina B em estudo randomizado controlado. Autores: Jernerén F, Elshorbagy AK, Oulhaj A, Smith SM, Refsum H, Smith AD.
Resumo:
TEMA: O aumento de taxas de atrofia cerebral são comuns em pessoas idosas e pessoas com comprometimento cognitivo, particularmente naquelas que, eventualmente, apresentam a doença de Alzheimer. As concentrações plasmáticas de ácidos graxos ômega-3 (ω-3) e de homocisteína estão associadas com o desenvolvimento de atrofia cerebral e demência.
OBJETIVO: Nós investigamos se as concentrações plasmáticas de ácidos graxos ω-3 (ácido eicosapentaenoico e ácido docosaexaenoico) modificam o efeito do tratamento de redução de homocisteína através de vitaminas do complexo B em taxas de atrofia cerebral, em um estudo controlado por placebo (VITACOG).
PROJETO: Esta análise retrospectiva incluiu 168 idosos (≥70 anos) com comprometimento cognitivo leve, divididos aleatoriamente em grupo placebo (n = 83) e grupo suplementado com alta dose de vitamina B (ácido fólico, 0,8mg; vitamina B-6, 20mg; vitamina B-12, 0,5mg) (n = 85), diariamente. Os indivíduos foram submetidos a exames de ressonância magnética de crânio no início e 2 anos mais tarde. O efeito da intervenção foi analisado de acordo com as concentrações do ácido graxo ω-3 dos tercis na linha de base.
RESULTADOS: Houve uma interação significativa (P = 0,024) entre o tratamento de vitamina B combinados com os níveis basais de ácidos graxos ω-3 (ácido eicosapentaenoico e docosaexaenoico) sobre as taxas de atrofia cerebral. Em indivíduos com ácidos graxos ω-3 basais altos (> 590 mmol/L), o tratamento com vitamina B diminuiu a taxa média de atrofia em 40,0%, em comparação com placebo (P = 0,023). O tratamento vitamina B não teve nenhum efeito significativo sobre a taxa de atrofia entre indivíduos com baixos níveis de ácidos graxos ω-3 na linha de base (<390 mmol/L). Elevados níveis de ácidos graxos ω-3 basais foram associados com uma taxa mais lenta de atrofia do cérebro em conjunto com a vitamina B, mas não no grupo placebo.
CONCLUSÕES: O efeito benéfico do tratamento com vitamina B sobre a atrofia cerebral foi observado apenas em indivíduos com ácidos graxos ω-3 plasmáticos elevados. Sugere-se também que o efeito benéfico de ácidos graxos ω-3 sobre a atrofia cerebral pode ser confinada a indivíduos que possuem boas taxas de vitamina B. Desta maneira, destaca-se a importância de identificar subgrupos susceptíveis à atrofia cerebral e demência para que os mesmos possam ser beneficiados com os resultados do ensaio clínico
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