Antes de mais nada, vamos explicar o que é um cisto mamários e seus tipos. Bem, um cisto mamário corresponde a uma dilatação de um dos ductos mamários, ficando repleto de liquido na maioria dos casos - a este tipo conceituamos como cisto simples. O cisto simples é responsável pela maioria dos casos de cistos mamários e não tem relação com risco de câncer de mama.
Do ponto de vista oncológico (risco de ser câncer) apenas os cistos com conteúdo sólido podem ser preocupantes. Os cistos simples não são preocupantes do ponto de vista oncológico, mas podem causar sintomas quando são muito grandes. Os cistos espessos se aproximam muito mais dos cistos simples neste aspecto de preocupação, sendo também pouco preocupantes.
Os cistos mamários em sua imensa maioria são os cistos simples, que por si só não aumentam o risco de câncer de mama. Dessa forma, uma mulher que tem cistos na mama não necessariamente está em maior risco de sofrer com um câncer de mama no futuro. É importante, no entanto, acompanhar os cistos que por ventura apareçam, para que eles não criem sintomas desconfortáveis, e prestar atenção ao tipo de cistos, avaliando se há ou não um risco.
Os cistos simples devem ser manejados de forma rotineira em relação à realização de mamografia e ultrassonografia mamária no que se refere ao rastreamento do câncer de mama, isto é, devem ser feitos anualmente. No entanto, podem necessitar de punção de agulha fina para evacuar o líquido quando são muito grandes e se tornam perceptíveis ou quando causam dor (também em função do grande volume).
Os cistos espessos necessitam de acompanhamento mais frequente. Isso quer dizer que a ultrassonografia mamária e a mamografia devem ser repetidas a cada seis meses ou com maior intervalo de tempo a depender da avaliação médica e do tempo de seguimento.
Já os cistos com conteúdo sólido podem ser avaliados através de punção de agulha fina ou biópsia de agulha grossa da parte sólida. No entanto, essas lesões podem necessitar de abordagem cirúrgica para a sua total remoção.
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